O objetivo desta apresentação é produzir um diálogo com a literatura antropológica recente em saúde indígena de modo a apresentar um balanço das perspectivas atuais. Numerosos são os problemas destacados pelas antropólogas e antropólogos em relação ao modo como a noção de cultura tem sido percebida e agenciada pelos diversos agentes governamentais que compõe a infraestrutura de assistência, tanto no cotidiano dos atendimentos quanto nos itinerários burocráticos implicados, bem como nas instâncias de participação social. Assim, o que se pretende é mapear as formas, contextos e matizes da participação social dos povos indígenas brasileiros nas políticas de saúde a eles destinadas.