Presentación Editorial

Cadernos de Campo (São Paulo – 1991) –

Presentadores

João Victtor Gomes Varjão

Universidade de São Paulo

Jéssica de Souza Andrade

Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP)

Autores

Comentaristas

A Cadernos de Campo é uma revista dos alunos de pós-graduação em antropologia social da Universidade de São Paulo no Brasil é uma publicação semestral dedicada a divulgar trabalhos que versem sobre temas, resultados de pesquisas e modelos teórico-metodológicos de interesse para o debate antropológico contemporâneo e que possam contribuir no desenvolvimento de pesquisas em nível de pós-graduação, em âmbitos nacional e internacional.
Criada em 1991, Cadernos de Campo é o resultado dos esforços continuados de estudantes do programa de pós-graduação em antropologia social da Universidade de São Paulo na busca por produzir uma revista de qualidade e relevância para a debate acadêmico. A revista tornou-se, ao longo desses anos, um importante periódico de abrangência nacional e internacional. O segundo número do volume 32 da Revista Cadernos de Campo reúne um importante conjunto de produções antropológicas contemporâneas de pesquisadores e pesquisadoras da América Latina.
Nesta edição, apresentamos o dossiê “Alteridades Vegetais”, cuja ênfase debruça-se sobre os emaranhamentos multiespecíficos com as plantas, os artigos e as discussões concentram-se principalmente nos estilos de vida e na maneira como os povos indígenas habitam o mundo. Apresentamos, ainda, o dossiê “O trabalho etnográfico e o fazer ver na antropologia” que buscou compreender como imagens, além de fazer ver, fazem pensar, imaginar, movimentar, analisar e deduzir na prática antropológica.
Em nosso eixo de traduções, apresentamos o conjunto de traduções “David Graeber. Uma etnografia da autoridade”, cujo esforço foi traduzir um conjunto de escritos do antropólogo David Graeber para língua portuguesa, bem como, reflexões sobre a importância de seu trabalho. A revista conta, ainda, com uma série de artigos e ensaios, enviados continuamente, que refletem a produção antropológica contemporânea.
Este número, em especial, apresenta a importante relevância das novas relações no jogo antropológico: os emaranhados antropológicos. Essas novas relações têm revitalizado a prática etnográfica, resultando em mudanças significativas nas tradicionais dicotomias da disciplina. Novas sujeições, novas malhas, novas ontologias, estes movimentos fazem emergir outras reflexões e problematizações, apresentando reinvenções criativas e inventivas do fazer antropológico. Esta publicação reflete a dedicação dos alunos da Universidade de São Paulo em oferecer uma revista de qualidade, contribuindo significativamente para os debates acadêmicos na área. Este número oferece um panorama valioso para pesquisadores e estudantes interessados no desenvolvimento da antropologia em contexto latino-americano.