O trabalho submetido é resultado de uma monografia que fora construída com base em trabalhos realizados em pesquisas de iniciação científica. Esses trabalhos estavam vinculados ao projeto “Nova cartografia social dos efeitos de megaprojetos e políticas governamentais de infraestrutura e investimentos na Amazônia e no Norte de Moçambique sobre povos e comunidades tradicionais”. O processo de questionamento e construção do objeto de pesquisa se inicia com base em trabalhos de campo realizado junto às comunidades quilombolas dos municípios de Itapecuru- Mirim e Santa Rita no Estado do Maranhão. Com o objetivo de refletir os efeitos sociais ocasionados pela Estrada de Ferro Carajás e a BR-135 em Povos e Comunidade Tradicionais. Assim como, com base em experiência de trabalhos de campo junto ao Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia- PNCSA, refletir sobre o que seria o ato de pesquisar proposto pela Nova Cartografia Social da Amazônia junto a Povos e Comunidades Tradicionais afetados por megaprojetos, destacando como as identidades coletivas são acionadas diante dos conflitos. Como procedimento metodológico, escolho o trabalho bibliográfico. Ou seja, o levantamento de fontes documentais. A realização do survey e etnografia, com observações diretas e entrevistas abertas.
A partir do material de pesquisa foi possível construir, através da base metodológica e discussões elencadas pelos próprios projetos de iniciação científica demarcar o processo de construção desse trabalho. Nesse sentido, busco refletir os efeitos sociais ocasionados pela Estrada de Ferro Carajás e a BR-135 em Povos e Comunidade Tradicionais.
Pontuo que a construção dessa pesquisa tem por base as atividades de investigações realizadas entre agosto de 2018 a agosto de 20193 , tendo como locus de pesquisa a comunidade de Colônia Pimentel, no município de Pindaré Mirim- MA. E de 2019 a 2020 nas comunidades quilombolas Pedreira, Cariongo, Santana e São Patrício e Oiteiro dos Nogueira, nos municípios de Santa Rita e Itapecuru Mirim.