Este trabalho é um relato de experiência de duas professoras sendo, uma indígena do povo Tapuia do Carretão e a outra não indígena que entrelaçam seus saberes nas aldeias, nos movimentos sociais, mas também na Secretaria de Estado da Educação de Goiás especificamente na Gerência de Educação do Campo, Quilombola e Indígena em contextos de interculturalidade e na Universidade Federal de Goiás-UFG .Portanto, a temática deste artigo tem como objetivo refletir sobre os desafios e os avanços da Educação Escolar Indígena em Goiás e analisar os contrapontos sobre a Educação escolar ofertada aos indígenas que estão residindo nas aldeias e nas cidades uma pesquisa bibliográfica baseada em documentos oficiais, artigos na expectativa de trazer dados que fazem parte deste percurso e proporcionar ao leitor uma análise crítica fora de suas aldeias. Assim, fizemos um recorte temporal tendo como marco a Lei 14.812, de 06 de julho de 2004, que dispõe sobre a criação de escolas indígenas, de educação básica no Estado de Goiás e a efetivação do I Concurso Público do Estado de Goiás, Edital nº 007 – SEAD/SEDUC, de 15 de julho de 2022. Propomos uma abordagem metodológica através do relato de experiência de duas mulheres que acompanham a Educação escolar indígena em Goiás no decorrer deste período ocupando espaços como estudantes, professoras, gerente e técnica pedagógica. Entretanto, para fortalecer essa experiência de escrita coletiva realizamos qualitativa e quantitativa das Políticas Públicas vigente para a Educação Escolar Indígena, na expectativa averiguar se tem atendido as demandas dos indígenas que estão nas suas aldeias, mas, também os que estão residindo nos espaços urbanos. Propomos discorrer sobre estes elementos através das trilhas teóricas de autores da academia e das Aldeias buscando colaborar com estudos, pesquisas e reflexões sobre os impactos sociais, culturais e educacionais para os povos indígenas nas aldeias e fora dela.