Atlas – Passagem da resiliência

Muestra de fotografía etnográfica documental

Modalidad:Virtual

Título: Atlas – Passagem da resiliência 

Realizador: Fernando Ferreira dos Santos 

Biografia curta: Fernando Santos é um cineasta alagoano, graduando em cinema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), diretor do filme Habito e realizador de diversos filmes independentes atualmente trabalhando para construir o roteiro de um longa-metragem. 

Associação institucional: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Ano de conclusão: 2025 

País(es) de produção: Brasil 

Sinopse e articulação com o eixo temático desigualdades: Na sombra majestosa da Ponte Dom Pedro II, onde um homem trabalhador carrega seu fardo de caixas de peixe vazias de Cachoeira a São Félix, surge uma poderosa metáfora da desigualdade que permeia nossa sociedade. Enquanto ele atravessa a ponte, suas costas curvadas sob o peso das caixas, o contraste entre seu esforço incansável e a opulência distante das cidades à beira do rio Paraguaçu não poderia ser mais evidente. Neste cenário, as águas do Rio parecem ecoar as disparidades sociais, fluindo entre duas margens que representam realidades divergentes. O homem na ponte personifica a luta diária enfrentada por muitos, cujas esperanças e sonhos são frequentemente afogados pelas correntes da desigualdade. Enquanto ele atravessa a ponte, sua silhueta contra o céu cinza conta uma história de perseverança e resiliência em face das dificuldades. Essa imagem, apesar de sua melancolia, também é um lembrete de que, apesar das desigualdades profundas, a humanidade tem a capacidade inata de resistir e persistir. Cada passo firme do homem na ponte é um ato de resistência contra as injustiças que moldam seu caminho. Enquanto as caixas de peixe simbolizam seu fardo, também são um testemunho de sua dignidade e determinação em meio às adversidades. Que essa cena nos inspire a questionar e desafiar as estruturas que perpetuam tais desigualdades, incentivando-nos a construir pontes de igualdade e oportunidade para todos, para que, um dia, ninguém mais tenha que carregar sozinho o peso da desigualdade nas costas, levando não só sua existência mais o mundo tal qual Atlas impossibilitado de viver o que almeja. A desigualdade, como a água do rio que flui abaixo da ponte, deve nos mover não para o desespero, mas para a ação. Devemos nos unir como comunidade global para construir pontes de esperança, oportunidade e equidade. Somente assim poderemos criar um mundo onde ninguém seja deixado para trás, onde todos possam atravessar a ponte da vida com dignidade, independência e a promessa de um futuro melhor.